DEUS CRIOU O IMBONDEIRO

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Nome científico: Adansonia Digitata     Outros nomes: Baobá e embondeiro

A árvore chamada imbondeiro é símbolo e cartão postal de uma parte da África, principalmente de Angola. Deus, como sábio arquiteto do mundo, plantou o imbondeiro no lugar onde mais precisariam dele. Já o apelidaram de fábrica de alimentos. Nas regiões mais carentes, lá está uma árvore com poder para melhorar a nutrição de quem se utilizar dele, com duas vezes mais cálcio que o leite, seis vezes a vitamina C de uma laranja, rico em antioxidantes, ferro e potássio. Das folhas secas, prepara-se um pó que combate a anemia, o raquitismo, a desinteria, o reumatismo e a asma – doenças mais comuns em Angola do que se pode imaginar.

O imbondeiro pode atingir trinta metros de altura e armazenar até 120.000 litros de água em seu caule. Por isso, é denominada, também, de “árvore garrafa”. Sua madeira serve para a construção de instrumentos musicais e o seu cerne rende uma fibra forte usada na fabricação de cordas e linhas.

Tudo no imbondeiro é consumível. O seu fruto, chamado múcua, mede de 15 a 20 centímetros e, além de ser usado como alimento é também medicinal combatendo a diarréia, desinteria e sarampo. A casca do fruto é utilizada como tigela pelas angolanas. Seu tronco chega a atingir até 9 metros de diâmetro. Em algumas áreas serve de casa, depósito de água e mantimento, sepulcro, sala de parto, e o que mais for necessário. O imbondeiro pode chegar a até seis mil anos de vida tendo resistência suficiente para sobreviver até a queimadas. Deus sabia onde o imbondeiro deveria nascer!!

REMÉDIO PARA AUTOESTIMA

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Estas fotos significam muito pra mim. Enquanto eu ensinava as mulheres angolanas a fazer uma sacola simples na única máquina de costura que consegui emprestada, esta mulher, da foto à esquerda, ouvia tudo caladinha na última cadeira do círculo. Eu disse que, na falta de uma máquina, era possível costurar uma sacola à mão, e expliquei como fazer. Não percebi que ela havia posto a mão na massa imediatamente. Em poucos minutos ela exibiu sua sacola prontinha. O olhar de alegria, de realização e de ‘eu que fiz’ me fez entender a razão do Senhor ter me enviado a Angola para compartilhar habilidades e talentos com mulheres que há muito haviam excluído essa palavra do seu vocabulário. Os anos e anos sem escola, sem trabalho, sem saúde e sem nenhuma perspectiva de dias melhores fizeram com que milhares de mulheres em Angola perdessem a autoconfiança e a autoestima. Não que eu tivesse essas qualidades de sobra pra compartilhar. Mas Deus usou o artesanato para me ajudar a superar problemas assim. Aprendi que toda adversidade que o Senhor nos permite passar, será benção lá adiante para alguém e para nós mesmos, pois TUDO contribui para o bem dos que amam a Deus.